Ai dos que ajuntam propriedades
E só vivem no luxo, com poder;
Tudo isto vos será tirado
Terão dificuldade para comer.
Ai dos que se entregam à bebida
Buscando só a carne satisfazer;
Serão levados para a escravidão
A fome e a sede vão prevalecer.
Não consideram os feitos do Senhor
Nem olham para as obras de Suas mãos;
Falta-lhes o entendimento, se aviltam,
E são marcados pela ingratidão.
Ai dos que arrastam a iniqüidade
Como se puxa um boi com uma corrente;
Desprezam a Deus até O desafiam
Mostrando o seu pecado abertamente.
Ai dos invertem os valores
E chamam ao mal de bem e ao bem de mal;
Que fazem da escuridade luz
Da luz fazem escuridade, afinal.
Colocam o amargo por doce
E o doce, por amargo, consideram;
Nesta forma de pensar tropeçam
E nos seus vis pecados degeneram.
Ai dos que orgulhosos se proclamam
Sábios, inteligentes e prudentes;
Olham pro próprio umbigo, se achando,
Não vêem que são uns tolos, realmente.
Ai dos que são heróis se exibindo
No sexo, na droga e na bebida;
Que livram ao mau e ao justo prendem,
Apenas por ganância desmedida.
A ira do Senhor se acenderá
Sim, vai chegar o dia da justiça;
Todo pecado será condenado
Será eliminada a injustiça.
No trono de juiz, o Deus que é Justo
Será eternamente exaltado;
O Deus que é Santo e é Soberano
E que em justiça é santificado.
Gilberto Celeti
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