Eis que a terra vai ser devastada
E sua superfície transtornada;
Seus moradores serão dispersos
No sofrimento serão igualados,
Seja o povo, seja o sacerdote,
Seja o empregado, seja o patrão,
Seja o que compra, seja o que vende,
O que empresta e o que toma emprestado,
Tudo completamente arrasado.
A terra está secando e murchando,
O mundo inteiro está se acabando,
A terra está se deteriorando,
E tudo isto está acontecendo,
Porque seus moradores se afastaram
De Deus, de suas leis e mandamentos.
De fato, os estatutos violaram,
E pecam nas ações e pensamentos.
A terra então vai sendo consumida
Por toda a maldição do vil pecado.
Os homens todos tornam-se culpados,
E com fogo, então, serão queimados.
O vinho e a alegria foram embora,
O folguedo dos violões já se acabou
Quem estava alegre, de tristeza chora
A caótica cidade se arruinou.
Foi banido em toda terra o prazer,
Só desolação é o que se pode ver.
Pois é Deus quem vai exercer naquele dia,
O castigo sobre a terra e sobre os céus.
Esta terra será toda quebrantada,
Vai romper-se e será violentada,
A transgressão que está sobre ela é mui pesada
Ela cairá e não será mais levantada;
Hostes celestes e também os reis da terra,
Serão juntados e serão aprisionados,
Para castigo receberem para sempre;
Mas uns poucos restarão e vão cantar,
Suas vozes vão levantar com alegria,
Ao Senhor da Glória vão glorificar,
E cantarão com toda fora e sem susto:
Glória ao Senhor, o Deus Eterno,
O Deus que é Santo, glória ao Justo!
Gilberto Celeti
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