Uma mãe desesperada
Quer de Cristo compaixão,
A filha endemoninhada
Precisa ser libertada,
Busca em Cristo a solução.
Jesus segue indiferente
Não lhe dando atenção.
Sua tarefa é somente
Pra quem é descendente
Do patriarca Abraão.
O silêncio inquietante
Não anula o clamor.
Ela foi perseverante,
Com atitutde humilhante,
Na sua busca do Senhor.
Com o silêncio então quebrado,
Disse Cristo: não de um pão
Que ao filho é destinado
Pode se tirar bocado,
E lançá-lo, assim, a um cão.
A mulher bem insistente
Argumenta que ao cão,
Uma migalha, de repente,
Cai da mesa e tão somente,
Dá-lhe uma satisfação.
Jesus fica admirado
Da mulher e sua fé.
O que foi solicitado
Ela vê concretizado
Sua filha livre é.
É somente uma migalha,
Que da mesa cai no chão.
Mas que bênção ela espalha,
A estrangeira agasalha,
E a tira da aflição.
Gilberto Celeti
Leia a história no evangelho escrito por Mateus, capítulo 15, versos 21 a 28.
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