Multidão ali estava,
Que ansiosa procurava,
A bênção que não encontrava.
Multidão desesperada...
Multidão esfomeada...
Multidão necessitada...
Multidão que em cada era,
Fica sempre na espera,
De cumprir sua quimera.
Pão e circo lhe concedem,
Depois, que todos se arredem,
E vazios os despendem.
Mas um pão inusitado,
Só em Cristo encontrado,
Pode ao faminto ser dado.
Pra necessidade imensa,
Pouca coisa não compensa,
E não faz a diferença.
Mas pra Cristo, no entanto,
Não importa muito o quanto,
De tão pouco faz um tanto.
Pelo seu poder divino,
Fez dos pães de um menino,
Um milagre genuíno.
E supriu necessidades,
Demonstrou Sua Majestade,
Revelou sua verdade.
Pão que cura e que abençoa,
Que restaura e que perdoa,
Que não deixa a vida á toa.
Pão que do céu foi descido,
Que na cruz, sim, tem morrido,
Mas que está já ressurgido.
Ele é vera comida,
Ele dá sentido á vida,
Nele há eterna guarida.
Este pão tem que ser dado,
Pra o mundo necessitado,
Não pode ficar guardado.
Tudo a Cristo entregando
Ele vai multiplicando,
E muitos vão se salvando.
Só há mesmo salvação,
Do pecado a solução,
Pra quem acha em Cristo o pão!
Gilberto Celeti
“Esta aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente”?
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